COMUNICADO – GESTÃO DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM CONTEXTO DE SECA


A ERSAR, Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, considerando que todo o território continental de Portugal está em seca severa ou extrema, não sendo previsível a ocorrência de precipitação significativa nas próximas semanas, divulgou uma circular onde preconiza medidas para uma boa gestão de abastecimento de água em contexto de seca.

A eficiência é a grande solução para o aumento da resiliência dos sistemas de abastecimento público de água, o que obriga a medidas de médio e longo prazo, em particular no controlo de perdas e de água não faturada e de implementação de tarifários sustentáveis, no entanto, a ERSAR considera que existe um conjunto de medidas de curto prazo que devem ser implementadas nas situações atuais mais preocupantes.

Deste conjunto de medidas, destacam a redução de pressão nas redes, o controlo ativo de fugas, a restrição ou supressão das regas dos jardins e restantes espaços verdes, a utilização de outras origens de água para fins menos nobres como a lavagem das ruas, contentores e viaturas de recolha de resíduos e, se necessário, o encerramento de piscinas públicas, apesar da época estival que vivemos.

A ABMG associa-se à ERSAR, tem vigente uma campanha que apela à poupança e ao combate ao desperdício e associou-se à campanha “um minuto por dia, vamos fechar a torneira à seca”.

Já desde o início de julho que a ABMG vem manifestando a sua preocupação e assumiu as suas responsabilidades no apelo a um uso contido e racional da água para consumo humano, limitando essa utilização aos fins mais nobres a que a mesma se destina, nomeadamente, aos usos domésticos, como é o do consumo para hidratação, da confeção de alimentos, da higiene e de cuidados primários de saúde; em contraponto, todos os restantes usos, nomeadamente, lavagens de espaços, materiais, equipamentos e viaturas; regas, refrigeração, arrefecimento e outros, considerados secundários, deverão remeter-se ao mínimo imprescindível e em casos de extrema urgência e impossibilidade de utilização de outra fonte de abastecimento, como é o caso de furos privados, da reutilização de água e da reciclagem de água, consoante a sua origem primária.

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